Você passou depressa pela rua... fazia tanto tempo que eu não lhe via...
As conjecturas estão até em meio aos sonhos. Coitado daquele que não consegue aquilo que quer nem mesmo quando pode conseguir qualquer coisa. Talvez eu não saiba o que quero. É uma questão. Triste.
Antes eu queria saber tudo. Então encontrei muitas pessoas que não me permitiam saber o que pensavam. Fui desistindo do que queria. Não tentem ir ao oposto, pois aqueles que fazem questão de que você saiba de tudo o que pensam, lhe impedem até mesmo de desistir.
E quando se perde a capacidade de saber até mesmo sobre si próprio?
Faculdade...
Não é uma capacidade, tem de ser uma faculdade. Não se deve possui-la momentaneamente e discriminadamente, deve-se usá-la sempre e como base por todos. É um problema. Grande.
Em cada cama, em cada cidade, em cada casa, deixamos um aquilo que somos. Se foi por ter fingido muito ou ter deitado-me tantas vezes, não sei. Mas as camas não estão mais ao meu alcance. Distantes ou afastadas, o efeito é o mesmo: o amor se foi e algumas transuentes falam sobre ele de vez em quando. Mas são apenas transeuntes. As cidades se confundem, e até mesmo as questões de antes deste blog, sobre mundos diferentes, não têm mais referencial: os sonhos não trazem mais conjectura alguma. Eles só trazem casas diferentes... que realmente não têm relação alguma com sonho algum.
Por hora, apenas ruas, passos rápidos de todos enquanto tento ver você de perto. Perto o suficiente para saber quem é você. De perto.
P., T., R., e K. Quem sabe de perto?
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