Você continua batendo a sua cabeça até cair, causando críticas existenciais insuportáveis e problemas que vem para deixar esquecido o único problema que prevalece entre nós. Não entendo o que estou fazendo aqui. Talvez você se sinta como eu, mas sabe controlar seus impulsos mais tranquilamente. Não estou dizendo que não sou capaz de lidar com eles. Eu só me deixo levar naturalmente por meus instintos humanos. O que por sinal, deveria ser mais trabalhado pelos tais. Há casos em que a manipulação é algo completamente compreensível. E na verdade, manipular faz muito sentido para mim, mas se torna doentio. Quer saber quando uma pessoa realmente perde o controle?
Nos dois lados há desvantagem. No impulsivo, do qual chamo de ''meus instintos humanos'', você perde o controle a partir do momento em que acha que não pode conseguir algo, pois logo se desespera e age de uma maneira perturbadora. Por isso tento me manter sempre positiva, além de precisar ter uma mente continuamente calma, e não muito apressada. Já no pensativo, do qual chamo de ''manipulador demais'', você perde o controle quando pensar exageradamente antes da sua ação se torna um hábito. Você não precisa pensar o tempo inteiro. Pensar é algo realmente enlouquecedor. Mas talvez tudo isso seja uma ideia radical demais. É manipulador, pois já estou pensando muito.
Penso que tudo é acaso. O que dá errado pode ser culpa do ''pensar demais'' assim como o que dá certo também pode ser culpa do ''não pensar''. O impulso é algo que não te deixa escolha. Faça o que quiser, dará certo, não dará, não se culpe por isso, ponto. Siga em frente, sempre há uma próxima parada se você quiser chegar lá. As pessoas andam pensando tanto que já nem podem ser chamadas de pessoas. Eu penso demais, mas apenas depois dos impulsos. Meus pensamentos são bem existencialistas, assim como este texto. Depois da enxurrada, escrevo. Depois do que der certo, escrevo.
Logo após uma pausa para o cappuccino, de recordar de um meio termo e de reler os pensamentos redigidos acima... Vi-me encaixada entre estes dois planos; presa e livre dentro do meu próprio sistema impulsivo e ao mesmo tempo manipulador. Lembrei que uso impulsos milimetricamente pensados e observo no que essa manipulação resultará em meu trajeto de vida. Eu sou definitivamente um meio termo. Incontestavelmente geminiana. Penso que penso demais. Penso demais e pulso impulsivamente. Vejam só, quem sou eu para falar de auto controle?
B. tentando começar uma semana sem crises existenciais.
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