quarta-feira, 23 de setembro de 2009

P. responde.

Bom, meu jeito de levar a vida?

Ou simplesmente é a vida que me leva? Eis uma questão que nunca saberemos responder. Alguns realmente acreditam que são totalmente donos de suas ações e... Do acaso? A ciência adora o acaso. Realmente, ele é uma porção de chalotas em nossa vida, um belo tempero.
Mas... Eu gosto de observar os rumos que a vida leva. Como brincar de tentar adivinhar o que vai acontecer, seguindo um raciocínio lógico. Funciona e não. Essa é a graça do tal destino. A parte que funciona, racional, realmente depende de nós. E a parte que surpreende (porque frustrar-se?) nossas espectativas não. As pessoas continuam me cativando a cada dia. Desapontando? (...)
O mais importante é que minha vida é feita de paixões. Pequenas, grandes, rápidas e algumas que viram rotina, ou melhor, fazem a própria. Nem por isso deixam de ser paixões. O segredo é esse... Apaixonar-se por muitas coisas, vivê-las de uma forma proveitosa e racional. Quando há paixão, há intensidade. E intensidade de nada tem em oposto a duração. Segundo Spinoza, aquela história que uma luz que brilha uma vez o faz de forma intensa, e a que brilha duas vezes, pisca com menor intensidade devido a maior duração, é papo furado. De certa forma, eu concordo. A intensidade de nossas vidas depende apenas de nós. E quanto mais tempo ela durar, poderemos descobrir todas as formas intensas de viver.
Já que aquela é sua forma de levar a vida, Bi, o que ajuda a te fazer feliz? O que, aparentemente, dá sentido a sua vida? Essa é uma reflexão que todos devem buscar.

P.

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