quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Meu caro amigo amante.

O som das folhas, do trânsito,
Do vento que passa entre as minhas orelhas junto ao meu fone de ouvido.
Depois o telefone, o porteiro,
E os meus longos passos até o elevador.
Em seguida o som dos seus pés caminhando até a porta,
O riso das crianças brincando no corredor
E o aborrecimento da sua mãe só por eu estar aqui.
O chão de madeira escura,
Enquanto o céu continuava azul,
As folhas verdes..
Que poderiam até estar laranjas, amarelas..
Eu não ligaria.
Porque eu sei que a beleza continuaria lá,
Nos meus e nos seus olhos.

B.

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