sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Minha literária.

Por favor, não se canse de ler sobre a mesma pessoa. Por favor, caras mãos, não se cansem de escrever sobre ela. Minha mente quer esquecê-la, mas meus dedos não param de descrevê-la. Eu não sei o que eu devo fazer agora, mas sei que a esse ponto eu não deveria mais sentir, a esse ponto eu não deveria pôr mais vírgulas. Eu não sei onde você está. Eu não sei mais nada sobre o romantismo, eu não mataria por mais nada nessa vida. A época Byroniana já se foi, você também, e quase tudo o que eu sentia continua aqui. Eu não sei por que finjo me esquecer da vida, de você e do meu romance. Mas a vida, ela continua minha. Você, eu não consigo decifrar. E o meu romance, bem, ele continua gótico, regional, urbano, histórico ou nacional.

B.

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