quinta-feira, 27 de agosto de 2009

"L de Liberdade".

Vejamos como somos. Assistimos ao filme. Quando V. mata aqueles mercenários, assassinos, pedófilos... Não sentimos pena, ao contrário. Quando ele explode o Parlamento, menos ainda. Desejamos estar lá, com nossas máscaras e capas, marchando e sentindo o sentimento de liberdade. O filme nos pinta V., como o salvador, que para conseguí-lo precisa fazer sacrifícios. Não damos a mínima para isso. O filme, basicamente nos coloca como seguidores da ideologia de libertação. Nos interiorizamos, pois vemos o Governo corrupto que também temos, porque pensamos nas epidemias e tragédias que criaram e que parecem andar de mãos dadas com as nossas. O filme é passado em um futuro que se aproxima de nosso presente, motivados por um ideal de muito tempo. "Liberdade". Vale mais do que o tempo, pela produção visual belíssima, ótimo enredo, texto e uma intensidade sutil. Sim, nos envolvemos tanto com a história que os que morrem não nos abalam. Precisam morrer, se pudéssemos teríamos matado também. Tudo se justifica por um objetivo. Mas calma aí! Depende da causa. Se for nobre, como a daquele povo, aí sim. Engraçado mesmo...





e aqui a cena, particularmente, mais bonita do filme. A personagem da Natalie na chuva... realmente, "God is in the rain"...



P. de Pedro.

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